A Polícia Civil de São Paulo investiga algumas circunstâncias, como sexo pago, uso de droga, parada cardíaca, lesões pelo corpo e uma possível queda para tentar esclarecer a morte da influenciadora digital Bárbara Jankavski Marquez, chamada de "Barbie humana", que completa uma semana neste domingo (9).
Bárbara morreu no dia 2, quando foi encontrada sem vida pela Polícia Militar (PM) dentro da casa do defensor público Renato De Vitto, na Lapa, Zona Oeste da capital paulista.
O caso é investigado como "morte suspeita" pelo 7º Distrito Policial (DP), Lapa. A investigação quer saber se Bárbara teve uma morte natural, acidental ou criminosa.
Segundo o boletim de ocorrência, ela teve uma "morte súbita, sem causa determinante aparente". Laudo da Polícia Técnico-Científica deverá apontar a causa da morte da influencer _os exames ainda não ficaram prontos.
'Tossiu por diversas vezes
De acordo com o que Renato disse à investigação, Bárbara foi chamada para sua residência após ter sido contratada por ele como garota de programa para realizar "serviços sexuais". A mulher foi encontrada só de calcinha, com o olho machucado e marcas nas costas. Ela tinha 31 anos.
O defensor, que tem 51 anos, ainda falou que ele e a influencer consumiram "substâncias ilícitas, e ela tossiu por diversas vezes". E que, após isso, Bárbara adormeceu ao seu lado, enquanto assistiam à televisão.
Renato relatou ainda que, ao perceber que a influencer não se movia mais, decidiu acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os atendentes, segundo ele, orientaram-no a iniciar a manobra de Reanimação Cardiopulmonar, chamada de "RCP", "por mais de nove minutos", mas Bárbara não respondia.
Quando a ambulância do Samu chegou, de acordo com o boletim de ocorrência, um médico "constatou o óbito de Bárbara às 21h07, e acionou a Polícia Militar [PM]".

Nenhum comentário:
Postar um comentário