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sábado, 6 de setembro de 2025

Quase 500 imigrantes são presos em fábrica da Hyundai nos EUA

 


Uma operação conduzida por agências de segurança dos Estados Unidos resultou na prisão de 475 trabalhadores envolvidos na construção da nova fábrica da Hyundai, no estado da Geórgia, nesta sexta-feira (5). A unidade, em parceria com a LG Energy Solution, será dedicada à produção de baterias para automóveis e tinha previsão de início das atividades até o final do ano.


Segundo informações do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS), a ação foi autorizada judicialmente e integra uma investigação sobre práticas de emprego ilegais. As obras no local foram paralisadas após a operação.


Envolvimento de estrangeiros e executivos


De acordo com o jornal Korea Economic Daily, cerca de 560 funcionários podem ter sido detidos, incluindo aproximadamente 300 cidadãos sul-coreanos. Já o The New York Times informou que, além dos trabalhadores, também há executivos entre os detidos.


As empresas Hyundai e LG Energy Solution confirmaram que estão cooperando com as autoridades e que pretendem garantir que todas as atividades sejam conduzidas conforme a legislação norte-americana.


Reação do governo sul-coreano


O governo da Coreia do Sul declarou que os cidadãos detidos estão em um centro de imigração e alfândega dos EUA. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lee Jae-woong, afirmou em comunicado que “as atividades econômicas das nossas empresas investindo nos Estados Unidos e os interesses dos nossos cidadãos não podem ser violados indevidamente na aplicação da lei dos EUA”.


Contexto político e econômico


A operação ocorre em meio a tensões comerciais entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Em agosto, Seul anunciou investimentos de US$ 150 bilhões no território norte-americano, sendo US$ 26 bilhões atribuídos à Hyundai.


Desde o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, sua política anti-imigração tem endurecido, resultando em milhares de detenções e deportações.


 



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