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sábado, 7 de setembro de 2024

Como funcionam os métodos contraceptivos sem hormônios


 Seja na forma de um dispositivo intrauterino – o famoso DIU – ou de uma pílula anticoncepcional: a contracepção hormonal é considerada segura, mas também está associada a efeitos colaterais. Por isso, cada vez mais mulheres estão buscando métodos alternativos para impedir a gravidez.

Pesquisa realizada na Alemanha em 2023 indicou que 61% das mulheres e dos homens entendem que a contracepção hormonal "tem efeitos negativos no corpo e na psique". A pílula foi usada com menos frequência do que a camisinha na Alemanha em 2023 – pela primeira vez desde 2007.

Em outras regiões do mundo os anticoncepcionais hormonais também são vistos com ceticismo, diz Joseph Molitoris, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas. "Em países onde o uso de anticoncepcionais é relativamente baixo, muitas vezes há o medo de efeitos colaterais ou de uma possível interrupção dos processos naturais do corpo, o que faz com que as mulheres parem de usar anticoncepcionais hormonais", afirma.

Além do preservativo masculino, há uma grande variedade de métodos que não usam hormônios para impedir a concepção, como o preservativo feminino.

Existem ainda os dispositivos intrauterinos (DIU) não hormonais, como os feitos de cobre, que são projetados para impedir a gravidez em diferentes etapas, seja na imobilização dos espermatozoides, seja dificultando a implantação do óvulo fecundado na parede do útero.

Também há ferramentas para monitorar a fertilidade, que rastreiam sintomas ou que testam a presença do hormônio luteinizante na urina, cujo pico acontece 24 horas antes da ovulação. Outro método possível é o diafragma, que funciona como um anel flexível inserido na vagina antes da relação sexual e que impede que o espermatozoide chegue ao útero.

De acordo com Molitoris, a escolha do método depende principalmente de três aspectos: se eles estão disponíveis, se podem ser usados individualmente e se são acessíveis.

As influências culturais e as políticas públicas, como as campanhas de planejamento familiar, também podem ter um grande impacto sobre se e como as mulheres usam esses métodos.


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