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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Dona de hotel de luxo morre após cirurgias plásticas em Goiânia

 


A morte da proprietária de um hotel de luxo, em Goianésia, virou alvo de investigação da Polícia Civil (PC), que apura as circunstâncias do óbito de Fábia Portilho, de 52 anos. A empresária morreu na última terça-feira, 7, quatro dias depois de passar por procedimentos de mamoplastia e lipoaspiração no Hospital Unique, em Goiânia.

A suspeita é de que a empresária tenha sofrido complicações devido às cirurgias plásticas realizadas na sexta-feira, 3. Conforme o registro policial, Fábia teria começado a sentir dores abdominais no mesmo dia em que morreu. Ela foi operada pelo médico Nelson Rodrigues.

Ao começar a sentir os sintomas, ela decidiu voltar à unidade de saúde. Por volta das 11h, a empresária solicitou uma tomografia para saber o motivo da dor. No entanto, conforme informado pela família à PC, os funcionários da unidade de saúde não deram prosseguimento ao atendimento da paciente, que estava “gritando de dor”.

Ainda conforme o relato da família à corporação, os colaboradores indicaram que não realizariam a consulta, visto que ela “era uma mulher forte”. Neste momento, foi solicitado que Fabia fosse liberada para que desse entrada em outro hospital, o Albert Einstein, também em Goiânia. 

Contudo, para que fosse efetivada a dispensa da paciente, a família precisou aguardar cerca de três horas para pegar o laudo médico. Por volta das 21h – passadas mais de 10 horas desde o check-in no primeiro hospital – a vítima foi transferida para a outra unidade hospitalar.

A empresária, no entanto, não resistiu à mudança e morreu ainda nos primeiros socorros após um choque misto (séptico, hemorrágico e obstrutivo), conforme o registro policial. A PC solicitou um exame cadavérico para apurar se houve negligência por parte da clínica.

Em nota, a unidade de saúde informou que não houve negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui a estrutura necessária para atender casos complexos. O hospital disse ainda que orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente, mas que os familiares argumentaram que havia um médico da família trabalhando em outra instituição.

A reportagem também entrou em contato com o cirurgião que operou Fábia, Nelson Rodrigues, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. O espaço continua aberto.


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