Segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2019, cerca de 7,8 milhões de pessoas com 2 anos ou mais de idade têm deficiência física nos membros inferiores no Brasil.
O texto estabelece ainda que os calçados que forem vendidos por unidade não podem ser diferentes em modelo ou qualidade dos que estão disponíveis para todos os consumidores. A proposta, de autoria do deputado Josenildo (PDT-AP), foi apresentada neste mês e ainda vai passar por comissões antes de ser votado no plenário
“Tal medida visa atender às necessidades específicas de indivíduos com deficiências nos membros inferiores, bem como daqueles que passaram por amputações”, afirma o deputado.
O parlamentar também menciona que, embora a proposta possa parecer estranha ou fora do comum, é uma iniciativa necessária para atender às necessidades das pessoas que precisam de calçados adaptados ou de diferentes tamanhos para seus pés.
Érika Ferreira Lucas, idealizadora da plataforma ‘Cade meu pé’
INSTAGRAM/@CADEMEUPE
Esse é o caso da bancária Érika Ferreira Lucas, de 33 anos, que calça o número 31 no pé direito e número 38 no pé esquerdo. Ela nasceu com pé torto congênito, uma condição em que um bebê nasce com um dos pés ou ambos virados para dentro e para baixo.
Essa situação pode afetar a forma como o bebê caminha quando cresce, mas geralmente pode ser tratada com dispositivos ortopédicos, fisioterapia ou, em alguns casos, cirurgia. A condição afeta aproximadamente um bebê em cada 1.000 nascidos vivos.
Érika conta que sempre teve dificuldade para conseguir comprar sapatos. “Desde muito pequena, eu lembro de quando eu tinha mais ou menos 7 anos, ia à feira .
R7
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