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domingo, 7 de abril de 2024

Homem fica com faca cravada na cabeça após surto de irmão em João Pessoa


 Um homem identificado como Josenildo deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, neste domingo (7), com uma faca de mesa cravada na cabeça. Felizmente, o objeto não atingiu órgãos vitais e a própria vítima saiu contando a história.

Segundo Josenildo, o responsável pela facada foi seu irmão, que é portador de esquizofrenia, após um surto. Ele não estaria medicado corretamente. O caso ocorreu no bairro Mangabeira VI, em João Pessoa.

“Não posso nem culpar ele. Toma remédio controlado. Eu preferi que acontecesse comigo do que com a minha mãe, porque a minha mãe cuida dele, tem 74 anos”, disse a vítima.

A facada atingiu de forma superficial a cabeça do homem, que deixou o Hospital de Trauma andando e falando normalmente.

Com Portal T5

Sangria do açude Gargalheiras atrai milhares de visitantes e congestionamento chama atenção

 


Município recebeu mais de 6 mil pessoas no sábado (6). Estrada que dá acesso à barragem tem longo engarrafamento. Mais de 6 mil pessoas visitaram o Açude Gargalheiras neste sábado

Muita gente foi ver de perto a sangria do açude Gargalheiras, em Acari, na região do Seridó do Rio Grande do Norte, neste fim de semana. Diante do chamado “véu de noiva”, a movimentação é intensa durante todo o dia. Todos querem contemplar o momento e registrar com fotos.
O trânsito chegou a ficar congestionado na via principal da cidade. Neste domingo (7), novas imagens apontam que a estrada da comunidade que dá acesso à barragem – que tem quase 5 km de extensão – também ficou tomada por centenas de veículos.
Sangria do açude Gargalheiras atrai milhares de visitantes e congestionamento chama atenção
Reprodução
Se no sábado (6) foram aproximadamente 6 mil visitantes, a expectativa do município é que o domingo registre um número ainda maior.
Por orientação da Polícia Rodoviária Estadual, o trânsito na região foi modificado. Apenas veículos autorizados podem acessar o trecho da estrada que fica mais próximo à barragem. Veículos de passeio só podem estacionar no campo de futebol, que fica a uma distância de 500 metros do paredão.
A recomendação da prefeitura é que os moradores de Acari e região evitem usar veículos para visitar o Gargalheiras.
Sangria do açude Gargalheiras aumenta e forma ‘véu de noiva’ – Imagens: Cléber Dantas
A partir das 17h, também está prevista a Festa do Gargalheiras, com shows de Bruno Martins, Giullian Monte e Giannini Alencar, além da banda Feras.


Cientista e engenheiro de dados estão em alta e têm salário que pode passar de R$ 20 mil; veja como entrar

No universo da tecnologia da informação (TI), as áreas de cientista e engenheiro de dados são as atuais queridinhas do momento. Elas oferecem salários realmente atrativos, mas encontram barreiras para procurar profissionais.

➡️ Eis a explicação: elas são relativamente novas e fazem parte do boom da IA generativa. As empresas estão atrás de quem realmente domina o assunto, mas são poucos aqueles que estão preparados.

Quem já conseguiu se qualificar, passa a ficar mais exigente em relação às vagasEsses profissionais muitas vezes são atraídos por companhias estrangeiras, que pagam em euro ou dólar, permitindo até que a pessoa trabalhe do Brasil. Esse tipo de oferta mais atraente faz com que o mercado interno tenha dificuldades para reter os talentos.

"Quando vira sênior, você não quer mais trabalhar para companhias brasileiras porque dá para ganhar muito mais recebendo em dólar, e trabalhando do Brasil. Eu já recebi uma proposta para receber US$ 7 mil por mês de uma empresa gringa", conta a engenheira de dados Gabrielle Azevedo, de 27 anos.

Outra profissão relacionada é a de analista de dados. Ela não tem tanta valorização como as outras duas nem remuneração tão alta, mas a possibilidade de crescimento profissional existe

"Hoje em dia, não tem como você fazer inteligência artificial sem ter dados. O engenheiro vai dar suporte, mas o cientista vai ter a habilidade de criar os modelos generativos, por exemplo", diz Suelane Garcia Fontes, coordenadora técnica do centro de ciência de dados do Insper.

g1 conversou com três profissionais que têm a mesma idade (27 anos), mas que estão em trajetórias e momentos de carreira diferentes. Eles falam sobre suas experiências, desafios e como está o mercado de engenharia, ciência e análise de dados.

O g1 também ouviu professores e uma cientista de dados da Amazon Brasil, que falam mais sobre o mercado e dão dicas para quem tem interesse em investir nessas carreiras.

O que fazem esses profissionais?

➡️ Um engenheiro de dados é responsável por projetar, construir e gerenciar a infraestrutura de dados de uma organização. Esse profissional garante que os dados sejam disponíveis, confiáveis e prontos para serem utilizados pelos demais times da empresa.

➡️ O cientista de dados faz a análise dos dados obtidos pelo engenheiro e descobre coisas a partir deles. Com essas informações em mãos, ele vai trazer destaques e soluções. A estatística está muito presente no dia a dia dele. Além disso, vale observar que o cientista trabalha mais próximo de inteligência artificial generativa, um tipo de IA capaz de criar novos conteúdos a partir de ferramentas como o ChatGPT.

➡️ Já o analista vai usar os dados para preparar gráficos e gerar relatórios que ilustrem uma situação. Em outras palavras, ele traduz e transforma os dados em informações que apoiam a tomada de decisões de negócios pelo cientista.

E como está o salário?

Dados obtidos pelo g1 com a plataforma de empregos Catho mostram que a média salarial em 2024 do cientista de dados está em R$ 7.801, enquanto a do engenheiro fica em R$ 6.927. Quando olhamos para o analista, a média fica em R$ 3.094, segundo o Vagas.com.

Tanto o levantamento da Catho como o da Vagas.com foram feitos nos primeiros meses deste ano.

Fabio Maeda, diretor da unidade de candidatos da Catho, diz que houve aumento na média salarial de profissionais na área de dados entre 2023 e 2024. "Os cientistas e os engenheiros tiveram incremento salarial de 3% e 7%, respectivamente. Isso indica que as empresas estão investindo mais em estruturação, análise e engenharia de dados".

Para a consultoria Robert Half, os números podem ser ainda maiores no caso do cientista de dados. O estudo divulgado no fim de 2023 mostrou que um iniciante, que ainda está se desenvolvendo, pode receber em média R$ 14.400. Um profissional intermediário pode tirar R$ 18.700 ao mês, enquanto os líderes têm uma remuneração de R$ 24.100.

"Depois da pandemia, quando houve uma série de demissões, as empresas não queriam mais pagar aqueles salários altos. Só que depois elas voltaram a contratar, mas com salários menores. Ainda assim, a remuneração para essas áreas está acima da média em relação a outras profissões", analisa Isabela Marinho Rangel, engenheira de dados do banco Itaú.

Note que a pessoa que faz análise de dado tem média salarial menor em relação ao cientista e ao engenheiro. Segundo o profissional Raphael Pavan, isso acontece porque esse cargo é um pouco mais antigo, ao contrário do cientista e do engenheiro, que são novos

Onde posso trabalhar com dados?

Ainda segundo a Robert Half, os setores que vão liderar as contratações de profissionais de dados este ano são bancos, indústrias, seguradoras, empresas de educação e de saúde.

Isso também quer dizer que não existem limitações para estas três profissões. É possível encontrar oportunidades em empresas de varejo, alimentos, bebidas, comunicação, saúde, no setor do agronegócio, dentre outros.

Apesar disso, Bruna Zamith, da Amazon Brasil, faz um alerta sobre a falta de diversidade nessas áreas. "De alguma forma, os dados deveriam refletir a realidade. Só que, para que eles reflitam a realidade, é preciso diversidade de informações e tem que evitar vieses", diz.

Preciso de formação profissional?

Assim como em outras áreas da tecnologia da informação, especialistas dizem que a graduação nem sempre é o único caminho para trabalhar como analista, engenheiro ou cientista de dados.

Um primeiro contato com cursos disponíveis na internet já é algo vantajoso e o estudo constante se torna essencial, porque tecnologia muda o tempo todo.

Segundo especialistas ouvidos pelo g1, os cursos superiores podem ajudar a pessoa a ter uma base mais sólida. "Caso a pessoa não tenha graduação e queira atuar na área, ela precisa entrar em uma faculdade de estatística, ciência da computação ou atualmente no curso tecnólogo de ciência de dados, por exemplo", diz a professora especializada em dados Artemísia Weyl.

Engenharia de computação, análise e desenvolvimento de sistemas, banco de dados, física ou matemática (estas últimas exigem complemento em TI, posteriormente) são outras graduações que podem ajudar.

Cursos gratuitos e comunidades de dados

  • Edumi: trata-se de uma organização da sociedade civil (OSC) que tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda para o mercado de tecnologia, com foco na área de dados. Oferece conteúdos, exercícios e mentorias para os novatos.
  • PyLadies: comunidade dedicada para mulheres que têm interesse em trabalhar com tecnologia e linguagem Python. Realiza encontros on-line e presencial sobre o tema.
  • Data Girls: comunidade que busca promover o aprendizado, networking e colaboração para mulheres na ciência de dados e na inteligência artificial. Possui grupos de discussões no Telegram e no Discord.
  • Programa de aprendizado do Data Analyst: pensado para quem pensa em atuar como analista de dados, esse curso gratuito do Google Cloud abordando temas como big data, machine learning, SQL, entre outros.
  • Programa de aprendizado do Data Engineer: outro curso gratuito do Google Cloud para quem tem interesse em engenharia de dados. Aborda processamento de dados, criação de pipelines, fundamentos de big data e mais.
  • Açaí com Dados: comunidade com grupo no WhatsApp para troca de ideias sobre o universo de dados e promover a profissão na região Norte do país.

 

Reforma tributária: imposto sobre herança ou doação pode subir em 10 estados; entenda


 A reforma tributária sobre o consumo, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional no ano passado, pode elevar o imposto cobrado sobre heranças ou doações, conhecido como ITCMD ou ITCD, em dez estados do país.

Isso acontece porque o texto da reforma estabelece que o imposto passará a ser progressivoDessa forma, em todo o país, as alíquotas deverão ser crescentes, variando de acordo com o tamanho do patrimônio transmitido.

A maior parte dos estados da federação já tem impostos progressivos, ou seja, com taxas maiores para a transmissão de patrimônios mais valiosos.

No entanto, em dez estados, a alíquota ainda é fixa e, com a reforma, terá de ser alterada para atender à regra. São eles:


  1. Alagoas
  2. Amapá
  3. Amazonas
  4. Espírito Santo
  5. Mato Grosso do Sul
  6. Minas Gerais
  7. Paraná
  8. Rio Grande do Norte
  9. Roraima
  10. São Paulo

Como funciona o imposto sobre herança e doações?

O ITCMD é um tributo estadual que incide sobre o valor de venda (valor venal) de bens ou direitos, como imóveis, veículos, ações e dinheiro, quando eles são transmitidos a herdeiros em caso de morte, ou por meio de doações feitas em vida.

Atualmente, o imposto sobre herança está limitado a 8%, um teto definido pelo Senado Federal. Há uma proposta em debate, ainda não aprovada, que eleva esse valor para até 16%

As alíquotas cobradas sobre heranças podem ser diferentes das de doação, conforme a regra de cada estado.



Análise: Seis meses de guerra em Gaza e Israel não tem plano para o futuro


 A guerra em Gaza está em curso há seis meses e a paciência dos aliados de Israel está se esgotando. À medida que o número de mortos no enclave continua a subir, está se tornando cada vez mais claro que Israel não tem um plano viável para acabar com a guerra ou o que vem a seguir.

A determinação de continuar perseguindo o Hamas em Gaza, apesar das terríveis consequências humanitárias, está deixando Israel cada vez mais isolado no cenário global, com seu governo enfrentando pressão de todos os lados.

Várias organizações internacionais alertaram que Israel pode estar cometendo genocídio e até mesmo os aliados mais próximos do país estão agora criticando abertamente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Nos Estados Unidos e no Reino Unido está crescendo o apelo ao fim do fornecimento de armas para Israel

Ao mesmo tempo, Netanyahu e seu governo estão sob crescente pressão em casa, com os manifestantes de volta às ruas em grande número pedindo sua renúncia.

Israel lançou a guerra imediatamente após os ataques terroristas de 7 de outubro pelo Hamas. Naquela época, o governo israelense disse que a operação tinha dois objetivos: eliminar o Hamas e trazer de volta os reféns levados pelos militantes para Gaza.

Seis meses após o conflito, nenhum dos objetivos foi alcançado.

Enquanto as Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que mataram milhares de combatentes do Hamas, a maior parte da liderança do grupo em Gaza, incluindo Yayha Sinwar, continua vivo, e os líderes políticos do grupo estão fora de alcance no exterior.

Mais de 100 reféns foram libertados, trocados por palestinos mantidos em prisões israelenses como parte de um acordo de trégua com o Hamas no final de novembro. Mas cerca de 130 reféns, incluindo 99 que se acredita ainda estarem vivos, permanecem em Gaza.

Enquanto isso, o saldo da guerra contra os palestinos tem sido horrível: mais de 33 mil pessoas, incluindo milhares de crianças, foram mortas desde 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Além disso, cerca de 75 mil ficaram feridos e mais de um milhão estão à beira da fome, enfrentando o que as organizações internacionais dizem ser “fome iminente”.

“Eu acho que (a guerra) já superou em muito as expectativas de qualquer um em termos de (sua) duração e intensidade e escala e mortalidade, e não há fim à vista”, disse Khaled Elgindy, membro sênior e diretor do Programa sobre a Palestina e Israel para Assuntos Palestinos no Instituto do Oriente Médio.

No entanto, Netanyahu se recusa a mudar de rumo. Enquanto ele prometeu permitir mais ajuda em Gaza após um ultimato esta semana do presidente dos EUA, Joe Biden, ele rejeitou os apelos para um cessar-fogo humanitário e o fim do plano de invadir Rafah, a cidade do sul de Gaza, onde mais de um milhão de pessoas estão atualmente abrigadas.

“Não há plano viável para o futuro de Gaza, não apenas para o dia seguinte, mas até hoje. Ninguém sabe quando essa guerra vai acabar, como vai acabar”,


Em minoria nas prateleiras, azeite brasileiro tem mercado em expansão


 Produtores brasileiros de azeite de oliva têm chances de se beneficiarem da alta internacional do preço do alimento, e ganhar mais espaço para vender ao segundo maior mercado importador do mundo: o próprio Brasil.

De todo azeite que o país consome, menos de 1% (0,24%) é produzido por sua lavoura. A maior participação no mercado interno poderá se dar pela qualidade do produto, o que permite crescimento de consumo mesmo quando o preço se eleva.

Entre 2018 e 2022, a produção de azeite só no Rio Grande do Sul passou de 58 mil litros para 448,5 mil litros. O estado e outras regiões do país, como a Serra da Mantiqueira - entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro -, está se especializando na produção de azeite extra virgem, de menor acidez, reconhecido como artigo especial ou premium.

De acordo com o Internacional Olive Council, entre 2013 e 2020, o Brasil importou uma média de 74 mil toneladas ao ano de azeite e óleo de bagaço de azeitona. No período de oito anos, a importação cresceu de 73 mil toneladas ao ano para 104 mil toneladas ao ano.

Em 2020, oitenta por cento desse volume veio de Portugal e da Espanha. Os dois países da península ibérica diminuíram a produção de azeite nos últimos anos por causa do aumento de temperatura quando ocorre a floração das oliveiras, o que causou a elevação do preço do produto em cerca de 45% de 2020 para cá.

Paralelo ao encarecimento do azeite, produção nacional começa a ter reconhecimento. No mês passado, por exemplo, um azeite de marca gaúcha (Potenza Frutado) foi escolhido como o melhor do Hemisfério Sul - Prêmio Internacional Expoliva de Qualidade dos Melhores Azeites Extravirgens, realizado na Espanha (22ª edição).

Abastecimento mais rápido - Além de azeite extra virgem de qualidade reconhecida, o produtor nacional tem em seu favor a agilidade para abastecer o mercado interno. “Se eu colher uma azeitona hoje no pé aqui, eu posso tranquilamente em dez dias ter o azeite dela em uma loja do Pão de Açúcar em São Paulo”, calcula Luiz Eduardo Batalha, o maior produtor de azeite do Brasil e dono da marca que leva seu nome.

Batalha, que acumula experiência com a produção de carne, café e cana-de-açúcar em diferentes partes do país, cultiva oliveiras em três fazendas com total de 3 mil hectares nos municípios de Pinheiro Machado e Candiota, no sudeste gaúcho, a cerca de 60 quilômetros da fronteira com o Uruguai.

Segundo ele, o azeite extra virgem “é um produto que precisa de muito frescor” e as marcas estrangeiras apesar do domínio absoluto “não competem com a rapidez que a gente tem de colocar o azeite nas gôndolas do supermercado, nos lugares, nos restaurantes.”

O argumento do produtor faz sentido para Ticiana Werner, dona de um restaurante em Brasília que leva o seu nome. Ela pondera que além do maior tempo para chegar às redes brasileiras de abastecimento, o azeite importado pode não estar devidamente acondicionado em seu transporte.

“Um azeite da Europa vem como? Em um contêiner. Como é esse contêiner, é refrigerado? Se não for refrigerado o azeite pode oxidar”, avalia a empresária que desde o início do ano começou a usar azeite nacional em saladas, pratos quentes e até sobremesas.

O Brasil cultiva oliveiras desde o século passado, mas a perspectiva de ter uma produção mais robusta e virtuosa começou a se desenhar entre os anos de 2005 e 2006, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) demandou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) avaliasse a possibilidade de o país cultivar oliveiras, como já acontecia com as vinheiras no Sul do Brasil e no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco).

O trabalho teve início com o plantio de mudas de oliveiras tradicionais em países de grande produção. As variedades de maior sucesso foram koroneike, de origem grega; as espanholas arbequina e arbosana; e a covatina, da Itália.

Mudança no metabolismo - “Quando você traz uma espécie de uma condição adequada para uma condição como a nossa, a planta mexe no seu metabolismo e se adapta à nova condição”, explica o engenheiro agrônomo Rogério Oliveira Jorge, responsável técnico em laboratório da Embrapa Clima Temperado em Pelotas (RS), que faz pesquisas e avalia a qualidade dos azeites produzidos no Brasil.

O desempenho da planta depende da capacidade de se adaptar ao clima e ao solo. A ciência sabe que as oliveiras não se desenvolvem bem em lugares com muita chuva e solos enxarcados.

Além do baixo índice pluviométrico e da baixa umidade relativa do ar, a planta precisa de exposição ao sol e de temperaturas amenas. Nos períodos de florescimento pleno, polinização e frutificação efetiva “a temperatura diária deve ficar em torno de 20ºC, a fim de que todos os processos metabólicos ocorram normalmente”, descreve estudo da Embrapa sobre a distribuição potencial de oliveiras no Brasil e no mundo, feito em 2015.

De acordo com os pesquisadores da empresa estatal, além do Rio Grande do Sul e de lugares de altitude como a Serra da Mantiqueira, há zonas “apontadas como mais favoráveis” no semiárido nordestino.

O azeite de oliva é rico em ácidos graxos, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico. Em entrevista à Agência Brasil, a nutricionista Mônica Julien, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aconselhou o consumo. “Eu recomendo que use azeite se possível, não em substituição a todas as outras gorduras, porque até as gorduras saturadas têm sua função também no organismo, mas se puder acrescentar e trocar uma boa parte das gorduras por azeite é bastante saudável.”

Rotineiramente, o Ministério da Agricultura e Pecuária faz fiscalização e apreensões de azeites em supermercados. O Mapa orienta aos consumidores conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos; não comprar a granel; optar por produtos com a data de envase mais recente; reparar a data de validade e o tempo dos ingredientes contidos - o tempo de colheita de azeitona para azeites extra virgem é de seis meses. Outra sugestão é observar se o óleo está turvo e se na embalagem há informação sobre mistura de óleos (adição de outro óleo vegetal).

Agência Brasil 

sábado, 6 de abril de 2024

João Azevêdo convida ator de Todo Mundo Odeia o Chris para visitar a Paraíba


 O governador da Paraíba, João Azevêdo, entrou na onda da brincadeira com o ator Vincent Martella, que interpretava o personagem Greg, no seriado ‘Todo Mundo Odeia o Chris’, e convidou o ator, através de sua conta no X, antigo Twitter, para visitar a Paraíba e degustar a culinária típica nordestina.

Recentemente, Martella viralizou ao compartilhar uma foto usando uma camiseta com a frase: ‘Eu sou famoso no Brasil’.

Após a publicação, o Vincent Martella já soma milhões de seguidores no Instagram.

O ator, inclusive, ao ultrapassar um milhão de seguidores, chegou a fazer uma live agradecendo aos fãs do Brasil. E escreveu: “Foi muito divertido assistir a isso hoje”.



Morre Ziraldo, criador de 'O Menino Maluquinho', aos 91 anos


 Morreu aos 91 anos o desenhista e escritor Ziraldo, criador de personagens como os de “O Menino Maluquinho” e “Turma do Pererê”. A informação foi confirmada pela família do desenhista na tarde deste sábado (6). Ziraldo morreu dormindo, quando estava em casa, em um apartamento no bairro da Lagoa, na Zona Sul do Rio, por volta das 15h.

Também chargista, caricaturista e jornalista, ele foi um dos fundadores nos anos 1960 do jornal “O Pasquim”, um dos principais veículos a combater a ditadura militar no Brasil.

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga (MG), onde passou a infância. Mais velho de uma família com sete irmãos, foi batizado a partir da combinação do nome da mãe (Zizinha) com o nome do pai (Geraldo). Leitor assíduo desde a infância, teve seu primeiro desenho publicado quando tinha apenas seis anos de idade, em 1939, no jornal “A Folha de Minas”.

Iniciou a carreira nos anos 1950, na revista “Era uma vez...”. Em 1954, passou a fazer uma página de humor no mesmo “A Folha de Minas” em que havia estreado.

Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No mesmo ano, entrou para o time das revistas “A Cigarra” e, depois, “O Cruzeiro”. Em 1958, casou-se com Vilma Gontijo, sua namorada havia sete anos. Tiveram três filhos, Daniela, Fabrizia e Antônio.


João Azevêdo lança Programa Paraíba contra o Câncer nesta segunda-feira

 


O governador João Azevêdo lança, nesta segunda-feira (8), o Programa Paraíba contra o Câncer, iniciativa que visa ampliar e organizar a Rede de Atenção ao Paciente com Doença Crônica na área da Oncologia, abrangendo desde o rastreio, diagnóstico, estadiamento, tratamento, até os cuidados paliativos. Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 170 milhões.

Entre as ações estão previstas a ampliação da Rede Estadual de Oncologia; a implementação de uma regulação única para pacientes com câncer ou suspeita de câncer no estado, a fim de garantir um acesso mais ágil e coordenado aos serviços de diagnóstico, tratamento e acompanhamento oncológico, reduzindo as barreiras e o tempo de espera para os pacientes. E ainda a priorização dos cânceres mais frequentes, como Mama, Colo de útero, Próstata, Aparelho digestivo, e Pele não melanoma

A solenidade acontecerá às 10h, no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural, em João Pessoa.

Crescimento de microrganismos causou ‘maré vermelha’, que mudou cor da água do mar em Cabo Branco


 O crescimento exponencial de microrganismos causou a mudança na cor da água do mar em Cabo Branco, nessa sexta-feira (5). pela assessoria de comunicação da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).

 o fenômeno é tido como natural. Com a presença abundante de microrganismos, há também um excesso de nutrientes na água, o que muda sua coloração.

Ainda segundo a Sudema, o ideal é que os banhistas evitem a área que esteja com a maré vermelha.

“A Maré Vermelha é um fenômeno natural causado pelo crescimento exponencial de microrganismos, que dão essa cor característica à água. Isso se dá muitas vezes quando há um excesso de nutrientes no meio. Por questões de prudência, o ideal é que o banhista evite a área, pois, além das microalgas, pode haver outros microrganismos que possam liberar toxinas. O fenômeno passa naturalmente e a água volta a sua coloração normal em poucos dias”, informou a assessoria da Sudema.