O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou o voto da relatora Cármen Lúcia, nesta sexta-feira (4), que negou o recurso da defesa de Padre Egídio de Carvalho solicitando a revogação da prisão preventiva do sacerdote. A ação começou a ser julgada nesta sexta pela Primeira Turma da Corte.
Os advogados do religioso ingressaram com um recurso contrariando a decisão da magistrada do último dia 14 de março, quando manteve as suas medidas cautelares.
Zanin teve a mesma leitura da ministra que rebateu o pedido, no qual avaliava as medidas como “ilegais”. “Pelo demonstrado nestes autos, a prisão preventiva justifica-se em razão da periculosidade do recorrente, consideradas a gravidade concreta da conduta imputada e a necessidade de desarticular a organização criminosa, que seria por ele comandada, evitando-se, assim, a possibilidade de reiteração delitiva”, decidiu Cármen.
Ainda faltam votar os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que integram o Colegiado.
Padre Egídio de Carvalho Neto está em prisão domiciliar desde abril de 2024, quando passou por um procedimento médico. Ele é acusado de ser o líder de uma organização criminosa que desviava recursos milionário do Hospital Padre Zé.
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