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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Professor do IFPB investigado por suspeita de assédio sexual contra estudantes é demitido

 


Um professor do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), que ocupava o cargo de diretor-geral do campus de Itabaiana, foi demitido da instituição. Antônio Isaac Luna de Lacerda estava sendo investigado por suspeita de ter assediado e mantido relações sexuais com uma série de estudantes menores de 18 anos.


A demissão foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (4). Entre as justificativas da decisão estão a prática de “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública”, “incontinência pública e conduta escandalosa na repartição” e não “manter conduta compatível com a moralidade administrativa”.

Antônio Isaac Luna de Lacerda deixou o cargo de diretor-geral, na época em que as investigações começaram, em 2022, e foi suspenso de suas funções de professor.

Como a denúncia aconteceu
A engenheira Ana Paula Moreno é a pessoa que protocolou as denúncias contra o professor Antônio Isaac Luna de Lacerda, do IFPB de Itabaiana. Até 2019 ela era a esposa de Isaac, mas diz que a separação aconteceu depois que estudantes do próprio IFPB a procuraram para dizer o que vinha acontecendo no campus.

Ela explica que quando o confrontou pela primeira vez, o professor negou as denúncias e disse que tudo não passava de difamações contra ele. Mas que, não demorou até que outras evidências parecessem, até a então esposa flagrar o professor na presença de uma das alunas. A partir daí, a relação entre Isaac e Ana Paula chegou ao fim.

Ana Paula destaca que o casal morava em Campina Grande e Isaac viajava regularmente para Itabaiana para dar aulas, mas que vinha utilizando um apartamento de veraneio de João Pessoa para levar as alunas. Teria sido nesse apartamento que ela o flagrou com uma das estudantes do IFPB.

Tudo começou em 2019, quando um estudante a procurou pelas redes sociais para falar do que vinha acontecendo em Itabaiana, dizendo que fazia isso para alertá-la. Depois disso, estimuladas por esse primeiro estudante, outras meninas (entre 14 e 17 anos, segundo a denúncia) também teriam contado os seus relatos. Os nomes foram omitidos porque os estudantes eram menores de 18 anos ou ao menos eram na época dos fatos.

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